INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS
QUIZ........................................
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Clarice Lispector (“A descoberta do mundo”) O que eu quero contar é tão delicado é tão delicado quanto a própria vida. [...] Até que um dia, já passados os treze anos, como se só então eu me sentisse madura para receber alguma realidade que me chocasse, contei a uma amiga íntima o meu segredo: que eu era ignorante e fingira de sabida. [...] Fiquei paralisada olhando para ela, misturando perplexidade, terror, indignação, inocência mortalmente ferida. Mentalmente eu gaguejava: mas por quê? Mas por quê? O choque foi tão grande – e por uns meses traumatizante – que ali mesmo na esquina jurei alto que nunca iria me casar. [...] Mesmo depois de saber de tudo, o mistério continua intacto. [...] Pois juro que a vida é bonita. 1. Qual o tema central do trecho?
C) O medo de casamento imposto pela sociedade
B) A importância da amizade na adolescência
D) A crítica às convenções familiares
E) A experiência de visitar uma nova cidade
A) A descoberta da vida adulta e seus choques
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Clarice Lispector (“A descoberta do mundo”) O que eu quero contar é tão delicado é tão delicado quanto a própria vida. [...] Até que um dia, já passados os treze anos, como se só então eu me sentisse madura para receber alguma realidade que me chocasse, contei a uma amiga íntima o meu segredo: que eu era ignorante e fingira de sabida. [...] Fiquei paralisada olhando para ela, misturando perplexidade, terror, indignação, inocência mortalmente ferida. Mentalmente eu gaguejava: mas por quê? Mas por quê? O choque foi tão grande – e por uns meses traumatizante – que ali mesmo na esquina jurei alto que nunca iria me casar. [...] Mesmo depois de saber de tudo, o mistério continua intacto. [...] Pois juro que a vida é bonita. 2. Quando a narradora diz “fingira de sabida”, ela quer dizer que:
E) Tinha vontade de se casar cedo
D) Preferia parecer mais nova
A) Era naturalmente inteligente
C) Simulava compreensão para pertencer
B) Prestava atenção nas colegas
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Clarice Lispector (“A descoberta do mundo”) O que eu quero contar é tão delicado é tão delicado quanto a própria vida. [...] Até que um dia, já passados os treze anos, como se só então eu me sentisse madura para receber alguma realidade que me chocasse, contei a uma amiga íntima o meu segredo: que eu era ignorante e fingira de sabida. [...] Fiquei paralisada olhando para ela, misturando perplexidade, terror, indignação, inocência mortalmente ferida. Mentalmente eu gaguejava: mas por quê? Mas por quê? O choque foi tão grande – e por uns meses traumatizante – que ali mesmo na esquina jurei alto que nunca iria me casar. [...] Mesmo depois de saber de tudo, o mistério continua intacto. [...] Pois juro que a vida é bonita. 3. O que causa o “choque” mencionado no texto?
D) O entendimento sobre o intimidade e maturidade
A) A descoberta da traição de um amigo
E) A perda de uma inocência infantil
C) A vontade de se casar imediatamente
C) A revelação de um segredo íntimo
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Clarice Lispector (“A descoberta do mundo”) O que eu quero contar é tão delicado é tão delicado quanto a própria vida. [...] Até que um dia, já passados os treze anos, como se só então eu me sentisse madura para receber alguma realidade que me chocasse, contei a uma amiga íntima o meu segredo: que eu era ignorante e fingira de sabida. [...] Fiquei paralisada olhando para ela, misturando perplexidade, terror, indignação, inocência mortalmente ferida. Mentalmente eu gaguejava: mas por quê? Mas por quê? O choque foi tão grande – e por uns meses traumatizante – que ali mesmo na esquina jurei alto que nunca iria me casar. [...] Mesmo depois de saber de tudo, o mistério continua intacto. [...] Pois juro que a vida é bonita. 4. A expressão “Mortalmente ferida” reforça:
D) Um sentimento de repulsa à amizade
C) A vontade de se casar imediatamente
E) A rejeição ao estudo e à escola
A) Uma lesão física sofrida pela narradora
B) A intensidade do abalo emocional sofrido
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Clarice Lispector (“A descoberta do mundo”) O que eu quero contar é tão delicado é tão delicado quanto a própria vida. [...] Até que um dia, já passados os treze anos, como se só então eu me sentisse madura para receber alguma realidade que me chocasse, contei a uma amiga íntima o meu segredo: que eu era ignorante e fingira de sabida. [...] Fiquei paralisada olhando para ela, misturando perplexidade, terror, indignação, inocência mortalmente ferida. Mentalmente eu gaguejava: mas por quê? Mas por quê? O choque foi tão grande – e por uns meses traumatizante – que ali mesmo na esquina jurei alto que nunca iria me casar. [...] Mesmo depois de saber de tudo, o mistério continua intacto. [...] Pois juro que a vida é bonita. 5. Como a narradora enxerga a vida ao final do trecho?
C) Com curiosidade e serenidade
D) Com admiração e delicadeza
A) Com ressentimento e amargura
E) Com resignação e frieza
B) Com desconfiança e receio
