
Casos Clínicos do sistema digestório em ruminantes
Assuntos: indigestões (simples e vagal), acidose ruminal, timpanismo (primário e secundário), RPT, estenose funcional posterior, obstrução física (vólvulo, intussuscepção ou fitobezoar/tricobezoar), intoxicações por Enterolobium contortisiliquum, Lantana spp., Brachiaria spp., Crotalaria retusa, Cestrum laevigatum...
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Bovino, macho, raça holandês com 6 meses de idade foi encaminhado para o atendimento de grandes no HVU-UFAL apresentando emagrecimento progressivo, desidratação (5%), febre e dor intensa. Segundo o relato do tratador, 7 animais apresentaram o mesmo quadro, sendo que 4 deles estão melhores. A dieta consiste em farelo e quirera de arroz, inço e sal mineral, tendo acesso diário a pastagem de campo nativo (baixa qualidade). Durante o exame físico constatou-se uma distensão do quadrante inferior direito, distensão ruminal moderada, diarreia com odor fétido e hipomotilidade ruminal. Exames complementares: a) avaliação do líquido ruminal - levemente viscoso, pH 6,8, teste de azul de metileno de 12 minutos e diminuição da movimentação dos protozoários.
Alcalose ruminal
Indigestão Simples
Cetose
Putrefação ruminal
Acidose láctica
2
Diga qual tratamento é o mais adequado para o caso anterior.
Fornecer alimentos de boa qualidade, antiácido, sulfato de magnésio (durante 2 dias), AINE, cálcio parenteral e transfaunação (3 L).
Retirar a dieta nutricional anterior, sulfato de magnésio (laxante durante 3 dias), acidificante, corticóide e cálcio parenteral.
Retirar a dieta nutricional anterior, sulfato de magnésio (laxante durante 2 dias), antiácido, AINE e cálcio parenteral.
Retirar a dieta nutricional anterior e fornecer alimentos de boa qualidade, acidificante, cálcio parenteral e transfaunação (3 L).
Fornecer alimentos de boa qualidade, antiácido, sulfato de magnésio (durante 3 dias), corticoide, cálcio parenteral e transfaunação (3 L).
3
Ovino, macho, raça Dorper chegou ao atendimento no HVU-UFAL na segunda-feira (17/03/2025). O proprietário relatou que há mais 3 animais com os mesmos sinais clínicos no sítio Estudante Sofre Demais e que esses animais invadiram o deposito de ração que continha sacos de grão de milho, identificando o alto consumo desse alimento. Após o pega no flagra, os meliantes foram dispostos no pasto novamente e o deposito fechado a 7 chaves. No dia seguinte, esses animais apresentavam apatia, anorexia, distensão abdominal e diarreia com fezes aquosas e fétida. Exame físico: dificuldade de permanecer em estação, mucosas congestas, desidratação (enoftalmia e tugor de pele aumentada), taquicardia, dispneia mista e movimentos ruminais com borborigmos e fezes escuras, liquefeitas e odor fétido. Parâmetros vitais: FR = 108 mpm, FC=130 bpm e temperatura em 38,4°C. Percussão auscultatória: som metálico. Exames complementares: a) análise do fluido ruminal: pH = 4,3, cor verde-castanho, consistência levemente aquosa, odor ácido e ausência de infusório
RPT
Indigestão simples
Acidose Ruminal
Acidose lática sistêmica
Indigestão vagal
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Qual é o tratamento mais adequado para esse caso?
Administração de bicarbonato de sódio (VO), fluidoterapia (ringer de lactato), cálcio (50 ml - IV), transaunação do suco ruminal (1,5L) de um animal sadio e ruminotomia de emergência.
Administração de vinagre (via ruminal), fluidoterapia (ringer de lactato - IV) e ruminotomia de emergência.
Administração de vinagre (via ruminal), fluidoterapia (ringer de lactato - IV), lavagem do fluido ruminal e ruminotomia de emergência.
Administração de bicarbonato de sódio (via ruminal), fluidoterapia (ringer de lactato - IV) e AINE.
Administração de bicarbonato de sódio (VO), fluidoterapia (ringer de lactato - IV), AINE, antibiótico e ruminotomia de emergência.
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Bovino, fêmea, raça Angus, 2 anos deu entrada ao atendimento de grandes no HVU-UFAL na terça-feira (18/03/2025) apresentando uma distensão do flanco esquerdo (dorso-ventral), anorexia, sialorreia, taquicardia e inquietação. O proprietário relatou que além do concentrado foi fornecido alfafa (Medicago sativa) e trevo branco (T. repens). Exames complementares: a) analise do liquido ruminal: pH 6,5; (Se vire com essas informações, não tem estudo de caso dessa porra, baseado na maconha digo nos resumos)
Timpanismo secundário
Obstrução esôfagica
Timpanismo primário
Timpanismo terciário
Compactação ruminal
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Qual é o tratamento mais adequado nesse caso?
Retirar a alfafa e trevo branco, surfactantes (ester tributílico misturado com água) e caso grave fazer rumenotomia de emergência.
Retirar a alfafa e trevo branco, surfactantes (silicone e metilcelulose misturado com água), corticoide e rumenotomia de emergência.
Manter a alimentação, administrar surfactantes (apenas ester tributílico), fluidoterapia e rumenotomia de emergência em casos graves.
Trocar a alimentação, administrar surfactantes (ester tributílico ou silicone+metilcelulose), fluidoterapia e rumenotomia de emergência em casos graves.
Manter a alimentação, administrar surfactantes e mistura com água (ester tributílico ou silicone+metilcelulose) e fluidoterapia.
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Bovino, macho, raça Aberdeen Angus, 1 ano e meio chegou no ilustríssimo HVU-UFAL numa quarta-feira (19/03/2025) com apatia, anorexia, mucosa cianótica, sialorreia, aumento grave do flanco esquerdo, desconforto abdominal, dispneia, tarquicardia, atonia ruminal, desidratação e decúbito. O proprietário relatou que outros 4 animais apresentavam esses sinais, sendo que dois vieram a óbito. Dieta: campo nativo com boa oferta de gramíneas e resíduo de Citrus reticulata (tangerina), sendo que a última carga desse subproduto, havia limões sicilianos misturados no resíduo de tangerina. Exame físico: edema de barbela, protusão da língua, som timpânico durante a percussão auscultatória no abdômen dorsal. Exames complementares: não fez, pois não havia material nessa merda.
Obstrução retículo-omasal
Compactação ruminal
Timpanismo primário
Timpanismo secundário
Timpanismo terciário
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Qual é o tratamento mais adequado nesse caso?
Nenhuma, já que morreu no decorrer do atendimento com base relatado anteriormente.
Retirada do resíduo de tangerina com os limões, passar a sonda de pescador, e em casos graves, rumenotomia de emergência.
Retirada da tangerina e limões, suplementação vitamínica, administrar medicação sufactantes (ester-tributílico) e passar a sonda de pescador.
Retirada da tangerina e limões, suplementação vitamínica e energética e AINE.
Manter a tangerina e retirar os limões, suplementação vitamínica e energética, administrar medicação sufactantes (suspensão de silicone e metilcelulose), corticoide e passar a sonda de pescador.
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Bovino, macho, raça Girolando, meio sangue, com 26 meses chegou para o atendimento de grandes no HVU-UFAL apresentado prostração e intensa intolerância ao exercício, além de um discreto aumento de volume na barbela (edema submandibular), dificuldade respiratória. O proprietário do sítio Estamos Lascados relatou que a criação é extensiva, com pasto livre e suplementação com sal mineral, mas num filho de uma GP cortou a cerca dele próximo a estrada e roubou um boi, então o mini querido foi trocar a cerca. Histórico do rebanho: Não houve sinais clínicos nos outros animais da fazenda. Parâmetros vitais: 39,8°C, 2,5 escore corporal, desidratação 8%, mucosa hipocorada, tugor de pele 5 segundos, 96 bpm (som maciço e abafado), 47 mpm. Exame físico: edema de barbela, linfonodos cervicais aumentados e assimétricos, hipomotilidade ruminal (1 descarga completa) e tensão abdominal moderada. Já no retículo deu reagente nas provas de dor, cernelha, percussão dolorosa, prova de bastão e a rampa (desconforto na descida da rampa e alivio na subida) Exames complementares: a) Avaliação do liquido ruminal: or verde escuro (turvo), odor de capim pisado, consistência líquida e pouco espessa, pH 5,4, prova de azul de metileno dando 8 minutos para degradação, com presença de partículas maiores de capim. Exame bioquímico: hiperproteinemia com hiperglobulinemia; Exame hematológico: leucocitose regenerativa por neutrofilia com desvio a esquerda Ultrassom: irregularidade no contorno reticular com deslocamento dorsal (traduzindo: há aderência entre diafragma, reticulo e peritônio), além da presença do material ecogênico (indica um processo supurativo ou fibrinoso). Coleta do líquido peritoneal: Líquido volumoso e de coloração esbranquiçada.
Hernia diafragmática
Deslocamento do abomaso
Linfadenomegalia
RPT
Vólvulo abomasal
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Qual é o tratamento mais adequado, mesmo que o prognóstico seja desfavorável?
Penicilina (30ml |IM), dexametasona (25 ml | IM), corticoide, fluidoterapia e drenagem do abcesso.
Apenas cirúrgico
Penicilina (30ml |IM), imã no alimentação e drenagem do abcesso.
Apenas anticobioticoterapia e fluidoterapia.
Penicilina (30ml |IM), dexametasona (25 ml | IM) e dipirona (20ml | IM), fluidoterapia e transferência do suco ruminal.
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Bovino, fêmea, raça Holandesa, 2 anos de idade chegou no HVU-UFAL atrás de um milagre, já que apresentava anorexia, queda na produção de leite, desidratação, dor moderada e distensão do gradil esquerdo. O proprietário Vanderleison Bitoquinha relatou que era uma vaca de alta produção leiteira e que alimentação é apenas de concentrado. Exame físico: poucas fezes (secas), sons metálicos na fossa paralombar esquerda entre 9° e 13° costela, atonia abomasal e movimento ruminal hipomotilico. Parâmetros vitais normais. Exames complementares: a. Prova de cloreto: 35 mEq/L b. Urina: Cetonúria.
Compactação abomasal
Deslocamento abomasal a direita
Cetose
Deslocamento abomasal a esquerda
Retenção de placenta
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Chegou no HVU-UFAL um bovino fêmea, holandesa, com 6 anos de idade, 680 kg e média diária na produção 40 kg de leite. O proprietário relatou que usa o sistema intensivo tipo freestall, dieta de silagem de milho e piquete de grama tifton. Ela teve um aborto há 15 dias, sendo tratada com Cloprostenol sódico (3 ml/dia),Cipionato de estradiol (5 ml/dia) e Ceftiofur (1 mg/kg por 7 dias), mas após 3 dias apresentou apatia e emagrecimento progressivo. Exame físico: abaulamento da região ventral direita, fezes reduzidas de volume e amolecidas, arqueamento dorsal das costelas, com sensibilidade a palpação do abomaso e desidratação branda (5%). Na auscultação observaram-se movimentos ruminais diminuídos e sons claros metálicos e agudos provenientes do abomaso podendo ser ouvidos até na fossa paralombar direita. E sons timpânicos na percussão. Exames complementares: a. Hemograma: leucocitose por neutrofilia com desvio à esquerda degenerativo, associados a hiperfibrinogenemia. b. Urina: cetonúria.
Deslocamento de Abomaso à Direita
Dilatação e vólvulo cecal
Deslocamento de Abomaso à Esquerda
Vólvulo abomasal
Úlceras abomasais
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Quais tratamentos para DAE e DAD?
DAE: estimulante de motilidade, cálcio, laxante e fluidoterapia (cloreto de sódio a 0,9% + glicose e cálcio).
DAD: cirúrgico + terapia do DAE
DAE: estimulante de motilidade, laxante e fluidoterapia (ringer de lactato+ glicose).
DAD: cirúrgico.
DAE e DAD: estimulante de motilidade, cálcio, laxante e fluidoterapia (cloreto de sódio a 0,9% + glicose e cálcio).
DAE e DAD: estimulante de motilidade, laxante e fluidoterapia (ringer de lactato + cálcio).
Prognóstico desfavorável: eutanásia.
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Qual é o tratamento não adequado usado no DAE, mas tem louco que usa?
Inovador - rolamento do animal depois coloca ele para caminhar.
Conservador - rolamento do animal depois coloca ele para caminhar.
Piloro-omentopexia
Abomasopexia
Omenotopexia
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Inspirado nos resumos, sem paciência para pegar na net: Bovino, fêmea, girolando, 3 anos de idade está internada no HVU-UFAL com a suspeita de deslocamento do abomaso a direita e com histórico nutricional de altas dose de concentrado. Sinais clínicos: estase ruminal, distensão do abdômen do lado direito, ausência de fezes, som metálico na percussão auscultatória no flanco direito, sem borborinhos, além da presença de alcalose. Exames complementares: nenhum, sem material e o ultrassom quebrou.
Dilatação e vólvulo cecal
úlcera no abomaso
Torção intestinal
RPT difusa
Vólvulo abomasal
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Bovino, macho, gir, 3 meses de idade foi atendido no HVU-UFAL na quinta-feira (18/03/2025) durante a ministração da aula, apresentando anorexia, anemia, febre, desidratação, estase ruminal, distensão abdominal, tensão abdominal e melena nas fezes. O proprietário Josefa de Melo não sabia responder sobre a nutrição dos bezerros, mas relatou que chegou um novo tratador que mudou a dieta dos animais. Exames complementares: leucocitose, aumento do fibrinogênio, redução da concentração de proteina plasmática, VG reduzido, teste de sangue oculto positivo e teor de cloreto aumentado no liquido ruminal. Em 2 dias, o bezerro morreu. Necropsia: peritonite difusa, hemorragia, edema e ulceras no abomaso.
Úlcera abomasal tipo II
Úlcera abomasal, não tem dados suficientes para determinar o tipo.
Úlcera abomasal tipo IV
Úlcera abomasal tipo III
Úlcera abomasal tipo I
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Se o animal não tivesse ido de arrasta, o que poderia ser realizado?
Fluidoterapia (cloreto de sódio), silicato de magnésio, cimetidina e estudo para cirurgia.
Transfusão sanguínea, fluidoterapia (ringer de lactato + glicose), silicato de magnésio, cimetidina e cirurgia.
Apenas cirurgia de emergência.
Transfusão sanguínea, fluidoterapia (ringer de lactato), óxido de magnésio, ranitidina e estudo para cirurgia.
Transfusão sanguínea, fluidoterapia (cloreto de sódio), óxido de magnésio, ranitidina e estudo para cirurgia.
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Bovino, fêmea, holandesa, 5 anos de idade foi atendida no HVU-UFAL na sexta-feira (21/03/2025) pela tarde apresentando redução de apetite e produção leiteira, desidratação, dor e distensão abdominal direita. A proprietária Barbie relata que a dieta é rica em carboidratos, escuta música clássica e dorme dentro da mansão. Exame físico: hipomotilidade ruminal, som timpânico no flanco direito e som metálico na percussão auscultatória nas últimas 3 EIC, além das fezes em sílabas (abecedário da XUXA). Exames complementares: a. Palpação retal: ceco na entrada da pelve; b. Teste da luva: poucas fezes; c. Teste de cloreto no liquido ruminal: aumentado; d. Aumento do fibrinogênio
Dilatação e vólvulo cecal
DAE
DAD
Compactação do ceco
Intussucepção intestinal
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Qual tratamento ideal nesse caso?
Apenas Tiflotomia
Estimulante de motilidade (lidocaína), laxante e cirurgia.
Apenas Tiflectomia
Estimulante de motilidade (lidocaína) e laxante.
Tiflotomia e tiflectomia
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Bovino, macho, mestiço, 6 meses de idade foi atendido no HVU-UFAL apresentando distensão abdominal (tipo maçã e pêra) há 3 dias, letargia e apatia. O proprietário Pedrinho Matador relatou que a dieta do bezerro é ração, pastagem, leite e suplementação. Exame físico: bradicardia, atonia ruminal e 5 recidivas de timpania. Exames complementares: a. Hemograma e Leucograma: normais. b. Prova de cloreto: levemente aumentada.
Hernia diafragmática
DAE
DAD
RPT
Indigestão vagal
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Bovino, macho, girolando, 8 meses de idade foi atendido no HVU-UFAL no sábado apresentando ausência de fezes, apatia, anorexia, alternância de membros, cauda levantada, inquietação, desidratação, olho esbugalhado e posição arqueada. Dieta: concentrado e volumoso equilibrado, sem suplementação mineral. Os bezerros se lambem com frequência. Exame físico: tensão abdominal do lado direito, mucosa congesta, hipomotilidade intestinal (pouco burburinho), aumento dos quadrantes esquerdo e direito (+ acentuado no direito) e som timpânico na percussão no lado direito. Exames complementares: a. Sinal braço: positivo; b. Hemograma e Leucograma: Leucocitose por neutrofilia com desvio a esquerda e aumento do hematócrito; c. Aumento do fibrinogênio plasmático e da concentração de cloretos no fluido ruminal. d. Hipocalemia e Hipocloremia; e. Alcalose metabolica. Animal conheceu Silvio Santos e Betinha na balada celestial Achados de necropsia: porções intestinais congestas e distendida, já as outras porções vazias, presença de fibrina na cavidade abdominal e presença de algo bafônico (enterólito)
Obstrução intestinal por fitobezoar
Obstrução intestinal por vólvulo
Obstrução cecal por fitobezoar
Obstrução intestinal por intussuscepção
Obstrução intestinal por íleo paralítico
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Qual tratamento ideal em caso como esse?
Terapia de suporte (NaCl 0,9% e potássio) e tiflectomia.
Eutanásia
Apenas tiflectomia.
Terapia de suporte (ringer de lactato + potássio) e tiflectomia.
Terapia de suporte (ringer de lactato + cálcio) e tiflectomia.
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Bovino, macho, Nelore, 2 anos de idade foi atendido no HVU-UFAL na segunda (24/03/2025) apresentando anorexia, sialorreia, desidratação, diarreia fétida, ictericia, edema na barbela, eritrema e erosões cutâneas. O proprietário, Julinho Play, relatou que a dieta e a quantidade está de acordo com o que a raça precisa, mas na fazenda FDS possui exemplares da orelha de nego no pasto para ter sombra no verão. Outros 6 animais apresentam os mesmos sintomas. Exames complementares: não fez.
Intoxicação por Brachiaria spp.
Intoxicação por Lantana spp.
Intoxicação por Chamaecrista serpens
Intoxicação por Enterolobium contortisiliquum
Intoxicação por Cestrum laevigatum
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Caprino, fêmea, raça canindé, 1,5 ano de idade foi atendido no HVU-UFAL apresentando anorexia, apatia, fezes ressecadas, icterícia, inquietação e edema no peito. A proprietária Suzane von Richthofen relatou a polícia, digo, aos estudantes vets que a dieta é concentrado com volumoso equilibrados, mas diminuiu o fornecimento quando no período de seca. Como a moça de família, gosta de flores, então na pastagens há presença de uma planta arbustiva com pequenas flores de cores diversas (amarela, branca, laranja e lilás) em abundância, conhecida como chumbinho. Afetou outros 5 animais com os mesmos sinais clínicos. Exame complementar: nenhum, a proprietária não tem dinheiro.
Intoxicação por Enterolobium contortisiliquum
Intoxicação por Chamaecrista serpens
Intoxicação por Leucaena leucocephala.
Intoxicação por Lantana spp.
Intoxicação por Crotalaria retusa
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Bezerro, fêmea, raça Gir, 6 meses de idade foi atendido no HVU-UFAL apresentando anorexia, apatia, pele rugosa e ressecada, edema de barbela e nariz ressecado. O proprietário Wesley Safadão mandou o tratador vim falar com meros mortas dos estudantes, relatou que o pasto é de primeira linha, top da EMBRAPA e nova. Exame complementar: nenhum, sem material.
Intoxicação por Crotalaria retusa
Intoxicação por Brachiaria spp.
Intoxicação por Froelichia humboltiana
Intoxicação por Chamaecrista serpens
Intoxicação por Ricinus comunis
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Bovino, macho, girolando, 2 anos de idade proveniente de Xique-xique Bahia foi atendido no HVU-UFAL apresentando emagrecimento progressivo, ascite, icterícia discreta e fotossensibilização. O proprietário FIUK relatou que a dieta não mudou e é equilibrada entre concentrado e volumoso, mas na fazenda há presença de guizo de cascavel. Não fez nenhum exame complementar.
Intoxicação por Leucaena leucocephala
Intoxicação por Froelichia humboltiana
Intoxicação por Cestrum laevigatum
Intoxicação por Crotalaria retusa
Intoxicação por Chamaecrista serpens
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Bovino, macho, raça Nelore, 8 meses de idade foi atendido no HVU-UFAL apresentando anorexia, apatia, arqueamento do dorso, gemidos, movimentos de pedalagem, andar cambaleante e ranger de dentes. O pasto foi invadido por dama-da-noite em período de seca. Exame físico: constipação e fezes recobertas de muco, e atonia ruminal. Durante o atendimento o animal teve morte súbita. Achados de necropsia: • Fígado: aspecto de noz moscada. • Vesícula biliar: edema na parede; • Hemorragias em vários órgãos; • Fezes sanguinolentas no intestino grosso. Se fosse para tratar: glicose e purgante salino.
Intoxicação por Chamaecrista serpens
Intoxicação por Leucaena leucocephala
Intoxicação por Crotalaria retusa
Intoxicação por Ricinus comunis
Intoxicação por Cestrum laevigatum
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Bovino, fêmea, raça girolando, 100 kg com 60 dias de idade foi atendido no HVU-UFAL apresentando anorexia, perda de peso progressiva e lesões de dermatite há 30 dias. O tratador, Zé Vaqueiro, relata que o bezerro fica confinado em bezerreiro individual com a nutrição baseado de leite e concentrado. E que outros 20 animais que habitam o mesmo recinto também apresentam os mesmos sinais clínicos. Exame físico: dermatite exsudativa com formação de crostas, principalmente nas regiões de cabeça, pescoço e ventre. Exame complementar: a. Raspado cutâneo: observado no microscópio estruturas filamentosas com cadeias de zoosporos no seu interior. b. Teste do tufo: retirou um tufo de pelo com a crosta. E apresentou secreção purulenta abaixo das crostas.
Dermatofilose
Dermatofitose
Disfunções hormonais
Pênfigo foliáceo
Ectima contagioso
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Qual é o tratamento indicado?
Banho com shampoo a base de sabão, penicilina, oxitetraciclina e limpeza das crostas com peróxido de oxigênio.
Banho com shampoo a base de iodo, estreptomicina, oxitetraciclina e limpeza das crostas com peróxido de oxigênio.
Banho com shampoo a base de iodo, penicilina com estreptomicina, oxitetraciclina e limpeza das crostas com peróxido de hidrogênio.
Banho com shampoo a base de iodo, penicilina, oxitetraciclina e limpeza das crostas com peróxido de hidrogênio.
Apenas penicilina com estreptomicina e limpeza das crostas com peróxido de hidrogênio.
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Bovino, macho, raça Nelore, 6 meses de idade foi atendido no HVU-UFAL apresentando lesões cutâneas que aumentavam ao passar dos dias, segundo o proprietário. Exame físico: lesões circunscritas e isoladas, multifocais, salientes e presença de crostas no pescoço, focinho e região periocular. Exame complementar: a. Raspado de pele: agentes dos gêneros Microsporum e Trichophyton. Tratamento indicado: 1. Tópico: Cal de enxofre- 2 a 5%, Hipoclorito de sódio 0,5% ou Soluções a base de iodo. 2. Parenteral: Griseofulvina- 20 a 60 mg/kg- 7 dias. 3. Limpeza do ambiente: bomba BIOCID.
Dermatofitose
Dermatofilose
Pênfigo foliáceo
Ectima contagioso
Papilomatose