ATUAÇÃO DO BIOMÉDICO NO CONTROLE, PREVENÇÃO E TRATAMENTO DE SURTOS EPIDEMIOLÓGICOS: BRONQUIOLITE

Os surtos epidemiológicos são desafios para a saúde pública, exigindo respostas rápidas e bem coordenadas. O artigo destaca o papel essencial do biomédico na contenção dessas crises, especialmente em casos de bronquiolite, uma doença respiratória viral que afeta crianças menores de dois anos. Causada pelo vírus sincicial respiratório (VSR) e outros vírus respiratórios, a bronquiolite ocorre com maior frequência em Minas Gerais entre março e julho, quando o clima frio e seco favorece sua disseminação. Altamente contagiosa, a doença se espalha pelo ar e superfícies, atingindo principalmente bebês e crianças com condições de saúde vulneráveis. O aumento de internações hospitalares gera sobrecarga no sistema de saúde, tornando essencial a atuação do biomédico. Esses profissionais investigam padrões de transmissão, contribuem para a formulação de medidas preventivas e ajudam a melhorar a capacidade de resposta aos surtos. A bronquiolite representa um grande desafio para a saúde pública, e o trabalho do biomédico é crucial para minimizar seus impactos, protegendo a população e garantindo um enfrentamento eficaz da doença. É de grande importância o uso de investimentos na formação técnica e ética do biomédico e em sua atuação ampla, da identificação de agentes etiológicos à articulação de políticas preventivas, pois são estratégias fundamentais para otimizar o enfrentamento de surtos e reduzir a incidência e gravidade da bronquiolite, especialmente em contextos de vulnerabilidade. Assim, a consolidação dessas ações profissionais mostra-se determinante para mitigar crises sazonais, transformando conhecimento laboratorial em proteção tangível para grupos vulneráveis infantis no cenário epidemiológico brasileiro.

Taís Silva

08/06/2025

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