Que tal aprender um pouco sobre a Geotectônica?

A teoria explica a dinâmica da litosfera terrestre, incluindo a formação de montanhas, terremotos, vulcões, deriva continental e a criação/destruição de crosta oceânica. É a base para entender os principais processos geológicos que moldam a Terra.

A Crosta Continental é formada por granitos, e tem sua composição felsica, tem uma espessura de 30 a 70km, sua formação acontece por acreção e colisão com idade de até 4bi de anos, onde as ondas penetrativas (p e s) tem velocidade menor. Já a Crosta Oceânica é composta por basalto (mágica), com espessura de 5 a 10km, formada a partir da expansão das dorsais oceânicas com idade de 200mi de anos, e as ondas penetrativas (P e S) tem maior velocidade.

Encaixe entre continentes (ex: América do Sul e África) Fósseis idênticos em continentes diferentes Semelhança entre rochas e estruturas geológicas em lados opostos do Atlântico Registros paleoclimáticos, como marcas de geleiras em regiões tropicais atuais

Wegener não explicou como os continentes se moviam (faltava um mecanismo motor) Não havia evidência clara da movimentação contínua da crosta Sua teoria foi rejeitada até o desenvolvimento da tectônica de placas e da geofísica moderna

É criada por limites divergentes entre placas tectônicas. O magma do manto sobe, empurra as placas para os lados e forma nova crosta oceânica. Um exemplo é a dorsal mesoatlântica.

Revelou a presença das dorsais oceânicas, das fossas e das anomalias magnéticas simétricas. Isso foi essencial para comprovar a teoria da expansão do assoalho oceânico.

São padrões simétricos de inversão do campo magnético terrestre registrados nas rochas do fundo oceânico. Elas provam que o assoalho oceânico se forma continuamente nas dorsais e se afasta para os lados.

São zonas onde duas placas tectônicas se afastam uma da outra. Esse afastamento abre espaço para que o magma do manto suba, esfrie e forme nova crosta oceânica ou continental, dependendo do local. Dorsais Meso-Oceânicas (em crosta oceânica) • Acontecem no fundo do oceano. • Exemplo: Dorsal Mesoatlântica. Aqui, o magma sobe pelo centro da dorsal e forma nova crosta oceânica (geralmente basáltica). As placas oceânicas se afastam, criando simetria nas anomalias magnéticas, É o principal mecanismo da expansão do assoalho oceânico. Oito exemplo são os riftes que ocorrem no continente Ex: Vale do rift na África, a crosta se estica formando grandes falhas e depressões.

Oceano-oceno: Uma placa oceânica mergulha (subduz) sob outra placa oceânica, Formação de arco de ilhas vulcânicas (ex: Japão, Ilhas Marianas) magmatismo máfico a intermediário. Oceano-continente A placa oceânica, mais densa, subduz sob a placa continental. Formação de cordilheiras vulcânicas no continente, Cordilheira dos Andes (América do Sul), vulcanismo explosivo. Continente-continente Duas placas continentais colidem. Como ambas são menos densas, não há subducção total, e sim empilhamento e espessamento da crosta. Formação de grandes cadeias de montanhas (orógenos), Muito metamorfismo e deformação de rochas, ex: Himalaia (colisão entre Índia e Ásia)

Uma falha transformante é um tipo de limite tectônico onde duas placas se movimentam lateralmente uma em relação à outra, ou seja, deslizam horizontalmente. Ex: Falha de San Andreas – Califórnia (EUA)

1. Rifteamento continental 2. Formação de oceano 3. Início da subducção 4. Fechamento oceânico 5. Estabilização do continente 6. Colisão continental

Margem ativa, têm subducção , comuns em zonas de terremotos e vulcões, Ex Costa Oeste da América do Sul Margem passiva, geologicamente estável, Ex: Costa leste do Brasil

Hotspots são causados por plumas mantélicas: colunas de material quente que sobem do manto profundo, gerando vulcões. Exemplo: Havaí, Yellowstone.

É o movimento cíclico do manto causado por calor, Diferença de temperatura e densidade. O calor produzido pelo núcleo da terra sobe, quando chega próximo da superfície resfria e se torna mais denso e desce novamente. Causando o movimento das placas tectônicas.

A camada D é uma região no limite entre o manto inferior e o núcleo externo, auxilia na manutenção das correntes de convecção.

Métodos diretos: estudo de afloramento, sondagens e rochas de profundidade. É limitado pois alcançam apenas a crosta terrestre. Métodos Indiretos: Sismologia, estudos magnéticos e Geotermia. A limitação se dá pela necessidade de modelos e hipóteses.

A litosfera é a parte mas externa da terra, se comporta de forma rígida e tem certa de 100km de espessura. Nelas estão presentes as placas tectônicas, que se movem em cima da astenosfera esse movimento gera os fenômenos tectônicos como vulcanismos e terremotos.

É a zona de baixa velocidade do manto, onde as rochas estão parcialmente fundidas, lá as ondas P e S tem sua velocidade reduzida por conta do comportamento plástico da composição. Ela age como um lubrificante para as placas tectônicas.

A reciclagem das rochas está relacionada ao ciclo das rochas, onde nada se perde e tudo se transforma, rochas ígneas se transformam em sedimentos, que podem se fundir com a pressão e formar rochas metamórficas, Esse ciclo recicla a crosta terrestre, redistribuindo materiais e energia. Na litosfera a reciclagem ocorre através da subducção quando a placa oceânica retorna ao manto e derrete parcialmente dando origem a um novo magma.