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01- o início do humanimos é um período da literatura em que se fundem as influências ideológicas opostas
B) antropocêntricas e renascentistas
A) trovadores e religiosas
D) protestantes e pagãs
C) teocêntricas e antropocêntricas
E) medievais e católicas
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02- leia o trecho a seguir. Um fator relevante para o progresso das artes, sobretudo da literatura e do conhecimento geral foi o surgimento da imprensa. O alemão Johan G. Gutenberg desenvolveu o processo de impressão com caracteres móveis, a tipografia e aperfeiçoou a prensa. Sobre a citação anterior e o período a que ela se refere, fazem-se as seguintes afirmações. I. O autor refere-se ao período da renascença, entre o final da idade média e o início da época moderna. II. A criação de Gutenberg permitiu que o trabalho dos tradicionais copistas fosse, gradativamente, substituído, revolucionando os meios de difusão do conhecimento da época. III. Enquanto nas artes e na ciência, o renascimento e o humanismo avançaram, na economia, um novo modelo se estruturava: era o mercantilismo, baseado nas ideias liberais e na industrialização.
A) apenas a afirmativa I está correta
D) apenas as afirmações II e III estão corretas
E) todas as afirmações estão corretas
B) apenas a afirmação II está correta
C) apenas as afirmações I e II estão corretas
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01- João Antônio de Barros(jota barros) nasceu aos 24 de junho de 1935, em glória de Goitá(PE). Marceneiro, entalhador, xilografo, poeta repentista e escritor de literatura de cordel, já publicou 33 folhetos e ainda tem vários inéditos. Reside em são Paulo desde de 1973, vivendo exclusivamente da venda de livretos de cordel e das cantigas de improviso, ao som da viola. Grande divulgador da poesia popular nordestina no sul, tem dado frequentemente entrevistas á imprensa paulista sobre o assunto. A biografia é um gênero textual que descreve a trajetória de determinado indivíduo, evidenciando sua singularidade. No caso específico de uma biografia como a de João Antônio de Barros, um dos principais elementos que a constitui é
C) a narração de eventos de sua vida que demonstrem a qualidade de sua obra
A) a estilização dos eventos reais de sua vida, para que o relato biográfico surta os efeitos desejados
E) uma exposição de eventos de sua vida que mescle objetividade e construção ficcional
B) o relato de eventos de sua vida em perspectiva histórica, que valorize seu percurso artístico
D) uma retórica que enfatize alguns eventos da vida exemplar da pessoa biografada
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01- O humanos renascentista que se destacou pelas suas inovações nas expressões artísticas e literárias representou:
C) a defesa das virtudes do homem contra os vícios intrínsecos á mulher
A) o movimento cultural que valorizou o homem ativo e criativo
E) o movimento social com vistas á conquista de direitos
D) o homem contemplativo, centro do universo, sujeito às leis da física
B) o desenvolvimento técnico voltado para o mecenato na cultura renascentista
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02- A expansão marítimo-comercial compreende o período da grandes viagens empreendida pelos países europeus, nos séculos XV e XVI, em busca de riquezas além-mar. Considere as seguintes afirmativas sobre o movimento conhecido como grandes navegações. I. Inserido no contexto do desenvolvimento do mercantilismo, resultou numa importante revolução comercial e na formação de vastos impérios coloniais II. Sofreu influência da nova mentalidade criado pelo renascimento cultural e científico. A inquietude intelectual levo ao desbravamento geográfico, ao rompimento de fronteiras física e de barreiras dogmáticas III. Entre uma de suas principais consequências está o deslocamento do eixo econômico do oceano atlântico para o mar mediterrâneo e o aumento das transações comerciais.
A) apenas I está correta
D) apenas II e III estão corretas
B) apenas II está correta
E) I, II e III estão corretas
C) apenas a I e II estão corretas
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03- As crônicas das vidas dos reis objetivavam
B) bajular líderes políticos e religiosos da península ibérica
D) incentivar camponeses a cultura a corte lusa
E) recriar a história lusa de maneira afetada
A) registrar fatos da história lusa de modo respeitoso
C) falsear o patrimônio cultural do povo lusitano
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(Unesp-SP) Para responder às questões de 7 a 10, leia o excerto de Auto da Barca do Inferno do escritor português Gil Vicente (14657-15367). A peça prefigura o destino das almas que chegam a um braço de mar onde se encontram duas barcas (embarcações): uma destinada ao Paraíso, coman-dada pelo anjo, e outra destinada ao Inferno, comandada pelo diabo. Vem um Frade com uma Moça pela mão [...]; e ele mesmo fazendo a baixa começou a dançar, dizendo FRADE: Tai-rai-rai-ra-rā ta-ri-ri-rā; Tai-rai-rai-ra-rä ta-ri-ri-ră; DIABO: Tä-ta-ta-ri-rim-rim-ra, huha! Que é isso, padre? Quem vai lá? FRADE: Deo gratias! Sou cortesão. DIABO: Danças também o tordião³? FRADE: Por que não? Vê como sei. DIABO: Pois entrai, eutangerei e faremos um serão. E essa dama, porventura? FRADE: Por minha a tenho eu, e sempre a tive de meu. DIABO: Fizeste bem, que é lindura! Não vos punham lá censura no vosso convento santo? FRADE: E eles fazem outro tanto! DIABO: Que preciosa clausuras! Entrai, padre reverendo! FRADE: Para onde levais gente? DIABO: Para aquele fogo ardente que não temestes vivendo. FRADE: Juro a Deus que não te entendo! E este hábito não me val? DIABO: Gentil padre mundanal®, a Belzebu vos encomendo! FRADE Corpo de Deus consagradol Pela fé de Jesus Cristo. que eu não posso entender litol Eu hei de ser condenado? Um padre tão namorado e tanto dado à virtude? Assim Deus me de saúde, que eu estou maravilhado! DIABO Não façamos mais detença embarcai e partiremos, tomareis um par de remos FRADE: Não ficou isso na avença DIABO Pois dada está já a sentençal FRADE: Por Deus! Essa seria ela? Não vai em tal caravela minha senhora Florença? Como? Por ser namorado e folgar c'uma mulher? Se há um frade de perder, com tanto salmo rezado?! DIABO: Ora estás bem arranjado! FRADE: Mas estás tu bem servido DIABO: Devoto padre e marido, haveis de ser cá pingado (Auto da Barca do Inferno, 2007) baixa: dança popular no século XVL Deo graties: graças a Deus tordião: outra dança popular no século XVI *tanger. fazer soar um instruments. clausura convento *hábito traje religiosa val vale mundanak mundano. *detença demora avença: acordo "ser pingado, ser pingado com gotas de gordura fervendo segundo o imaginário popular, processo de tortura que ocomeria no infermol 7. No excerto, o escritor satiriza, sobretudo,
E) o relaxamento dos costumes do clero
C) o desmatamento da hierarquia eclesiástica
D) a concessão do perdão a almas pecadoras
A) a compra do perdoa para os pecados cometidos
B) a preocupação do clero com a riqueza material
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08- no excerto, o traço mais característicos do diabo é
A) o autoritarismo, visível no seguinte trecho: "não façamos mais detença"
D) a ingenuidade, visível no seguinte trecho: "fizeste bem, que é lindura!"
E) o sarcasmo, visível no seguinte trecho: "pois dada está já a sentença!"
C) a ironia, visível no seguinte trecho: "que preciosa clausura!"
B) a curiosidade, visível no seguinte trecho: "danças também o tordião?"
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09- com a fala " e eles fazem outro tanto!", o frase sugere que seus companheiros de convento
D) comportavam-se de modo questionável
C) estranhavam seu modo de agir
B) estavam preocupados com a própria salvação
A) consideravam-se santos
E) repreendiam-no com frequência
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10- Assinale a alternativa cuja máxima está em conformidade com o excerto e com a proposta do teatro de Gil Vicente
D)"de boas intenções, o inferno está cheio"
C)"pelo riso, corrigem-se os costumes"
B)"a religião é o ópio do povo"
A)"o riso é abundante na boca dos rolos"
E)"o homem é o único animal que ri dos outros"
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(FAMEMA-SP) Leia o texto para responder às ques-tões 11 a 13. Vem um Sapateiro com seu avental e carre-gado de formas, chega ao batel¹ infernal, e diz: Hou da barca! Diabo - Quem vem aí? Santo sapateiro honrado, como vens tão carregado? Sapateiro - Mandaram-me vir assi... Mas para onde é a viagem? Diabo - Para a terra dos danados. Sapateiro - E os que morrem confessados onde têm sua passagem? Diabo - Não cures de mais linguagem! que esta é tua barca, esta! Sapateiro - Renegaria eu da festa e da barca e da barcagem! Como poderá isso ser, [confessado e comungado? Diabo - Tu morreste excomungado, não no quiseste dizer. Esperavas de viver; calaste dez mil enganos, tu roubaste bem trinta anos o povo com teu mister. Embarca, pobre de ti, que há já muito que te espero! Sapateiro - Pois digo-te que não quero! Diabo Que te pese, hás de ir, si, si! 11- Na situação apresentada, o sapateiro
E) confronta o diabo, considerando que este possa se intimidar ao descobrir que fora um homem religioso em vida
A) espanta-se com a ideia de ir para o inferno, mas o diabo admite que não pode levá-lo por ter sido um homem cristão em vida
B) opõe-se á ideia de ir para o inferno, alegando que fora religioso em vida, mas o diabo o relembra dos pecados cometidos.
C) mostra entusiasmo por seguir na embarcação do diabo e reconhece que, mesmo tendo sido religião, acha justa a punição
D) sujeita-se á ordem do diabo e toma lugar em sua embarcação, com a esperança de que sai disposição para o trabalho ainda possa salva-lo
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12- o texto transcrito de Gil Vicente assume caráter
B) educativo, pois o personagem reconhece seu erro e, ao final, é perdoado
A) moralizante, uma vez que traz explícita cortiça aos costumes do personagem
E) edificante, já que o comportamento do personagem se torna o exemplo a seguir
D) doutrinário, considerando a devoção do personagem á religião quando em vida
C) humorístico, com intenção de entreter mais do que condenar comportamentos
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13- Transpondo-se a forma de tratamento para "você" os versos "embarca, pobre de ti,/ que há muito que te espero!" E "pois digo-te que não te quero!" Assumem, de acordo com a norma-padrão, as seguintes redações:
E)"embarque, pobre de você) que há já muito que espero você!" E "pois digo-o que não quero!"
D)"embarque, pobre de você/ que há já muito que lhe espero!" E " pois digo á você que não quero!"
B)"embarque, pobre de você/ que há muito que o espero!" E "pois digo-lhe que não quero!"
A)"embarque, pobre de você/ que há já muito que lhe espero!" E " pois digo-lhe que não quero!"
C)"embarque, pobre de você/ que há já muito que o espero!" E "pois digo-o que não quero!"
