Etapa 3 - Orientação de Estudos
Apresentado e criado por Caren, Lorena, Antonio Gabriel, Ana Clara e Ramon.
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Grande parte do que foi queimado no incêndio criminoso em Alter do Chão, que tomou proporções internacionais em 2019, está sendo loteada desde então. Os jornalistas visitaram vários lotes à venda, consultaram corretores ao longo de novembro de 2021 e constataram que tudo ocorre de forma escancarada em redes sociais. Além disso, há cartazes espalhados pela PA-457, estrada que liga Santarém à turística vila conhecida como o "Caribe Amazônico". Essa história revela a existência de uma rede de gri-lagem de terras públicas que avança em ritmo acelerado sobre a mesma área incendiada que foi palco da criminalização de brigadistas que lutavam para preservar Alter do Chão. De acordo com o texto, qual é o seu gênero jornalístico?
Reportagem
Crônica
Editorial
Depoimento
2
Os povos africanos trazidos ao Brasil no século XVI trouxeram consigo tecnologias avançadas, como o cultivo da pecuária e sistemas agrícolas complexos. Nos engenhos de açúcar, muitos já eram mestres-de-açúcar. Durante o ciclo do ouro, a bateia, uma ferramenta de extração de ouro utilizada na África, foi fundamental para os catadores. O Barão de Eschwege, que fundou a primeira siderúrgica do Brasil em 1812, utilizou um instrumento africano chamado cadinho, adaptando-o para melhorar a produção de metais. Apesar de sua importância, os africanos que contribuíram com esse conhecimento não são reconhecidos. O texto caracteriza-se pelo uso de:
vocabulário infantil, marcado pelas repetições, pelos diminutivos e pelos termos de cunho afetivo, porque é um relato pessoal.
vocabulário acessível, com algumas repetições típicas de oralidade, por se tratar de um texto informativo falado, como, por exemplo, um podcast.
linguagem rebuscada, com predomínio de figuras de linguagem e inversões sintáticas, pois se trata de uma crônica literária.
períodos longos, formados por orações subordinadas, características do editorial de empresas jornalísticas.
termos técnicos típicos da linguagem radiofônica, uma vez que se trata de uma notícia sobre achados arqueológicos.
3
O trabalho, segundo os indígenas que participam da iniciativa, já resuitou em 50 mil mudas. A população de xoklengs em Santa Catarina está estimada em 2.200 pes. soas. A área, reivindicada para demarcação, é a base para o julgamento no STF (Supremo Tribunal Federal) sobre a tese do marco temporal - critério segundo o qual indígenas só poderiam requerer terras já ocupadas por eles antes da promulgação da Constituição de 1988. "A araucária representa nossa vida, o ar que a gente respira, a arvore sagrada que nossos ancestrais deixaram para nós há mais de 2.000 anos" diz Isabel Gakran, que ocupa o cargo de kujá, uma jovem xamã. Ela e o marido, Carl Gakran, são os idealizadores do Instituto Zág (araucária, na língua xokleng). No gênero notícia, predomina a função referencial da linguagem. No texto, o que evidencia essa predominância é a
informação de um fato atual de forma direta e objetiva, com base em dados concretos.
expressão de uma opinião sobre o problema da demarcação de terras indígenas.
divulgação, com o objetivo de influenciar o leitor, do projeto de reflores-tamento.
estruturação da mensagem com escolha cuidadosa de palavras em sentidos figurados.
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Em 2022, o número de garimpeiros ilegais no Brasil ultrapassou 20.000, gerando contaminação por mercúrio, violência e exploração sexual, além de ser um crime ambiental. Os povos indígenas, guardiões das florestas, têm uma rica diversidade cultural e representam cerca de 5% da população mundial, mas são uma das parcelas mais pobres. Segundo o MapBiomas, as terras indígenas perderam apenas 1% de sua vegetação nativa nos últimos 30 anos, em contraste com 20,6% nas áreas privadas. Um estudo de 2022 destaca que as áreas protegidas indígenas preservam melhor as florestas. A situação dos Yanomamis é alarmante, com o Ministério Público Federal apontando a omissão do Estado na proteção de suas terras e na garantia de saúde e segurança alimentar. Proteger os povos originários é vital para a história e o meio ambiente do Brasil.
relato por descrever eventos culturais.
crônica por narrar histórias.
entrevista por apresentar ponto de vista de autoridade.
notícia por relatar acontecimentos.
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"O nome próprio da pessoa marca a sua identidade e a sua experiência social e, por isso, é um dado essencial na sua vida", diz Francisco Martins, professor do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília e autor do livro Nome próprio (Editora UnB). "Mas não dá para dizer que ele conduz a um destino específico. É você quem constrói a sua identidade. Existe um processo de elaboração, em que você toma posse do nome que lhe foi dado. Então, ele pesa, mas não é decisivo". De acordo com Martins, essa apropriação do nome se dá em várias fases: na infância, quando se desenvolve a identidade sexual; na adolescência, quando a pessoa começa a assinar o nome; no casamento, quando ela adiciona (ou não) o sobrenome do marido ao seu. "O importante é a pessoa tomar posse do nome, e não ficar brigando com ele". Pronomes funcionam nos textos como elementos de coesão referencial, auxiliando a manutenção do tema abordado. No trecho da reportagem, o vocábulo "nome" é retomado pelo pronome destacado em
"Existe um processo de elaboração, em que você toma posse do nome [...]".
"É você quem constrói a sua identidade".
"[...] não ficar brigando com ele"
"[...] você toma posse do nome que lhe foi dado"
"Seu nome define seu destino".
