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1
Era um dia ensolarado e, Biel, parecia estar muito ocupado com alguma coisa em seu quarto. Barulhos de rabiscos, papéis sendo rasgados e passos rápidos tomavam conta do ambiente. Parecia estar tramando alguma coisa, mas o que? Bom, talvez ao decorrer das páginas deste pequeno livro, você descubra, Nikolas. 💌
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2
Chegando mais perto da porta, ouvimos um suspiro aliviado: finalmente. Ao entrar no quarto, observamos Biel sentado a escrivaninha enquanto ergue uma pequena caixa, típico do filme de rei leão, quando o babuíno levanta simba. “O que está fazendo?” uma voz ecoa, não familiar, tão qual como um narrador. “Um presente” responde a voz sem nem questionar de onde vinha. “Uau, tanto esforço, estou escutando essa algazarra desde cedo! A pessoa que vai receber isso deve estar com muita sorte, mas... Quem é esse tal sortudo?”. Biel sorri, sem responder, apenas se levantando e saindo pela porta ainda com o presente em mãos.
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3
O narrador segue o menor saindo pela porta, acompanhando por todo o caminho, como um verdadeiro vizinho curioso — do tipo que fica na porta vigiando na espreita do portão apenas para escutar as conversas. Derrepente, Biel para a frente de uma casinha velha, mas tão velha que quase estava caindo aos pedaços. Confuso, o narrador questiona: “Ãn, parou pra que? ;-;” três batidas seguidas são ouvidas e, uma portinha se abre ao lado esquerdo, contrário da porta: “O que há gayv? Fala logo” uma abelha que se escondia atrás do balcão se direciona ao garoto. — Leva essa encomenda até o Nikolas, você sabe onde ele mora né babizz. — um sorriso brincalhão acompanha sua voz que ria. (O trocadilho com babi e abelha foi foda tá?)
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4
No mesmo instante, babizz entende o recado e entra em posição de sargento, fazendo uma saudação ao moreno. Em seguida, o próprio entrega a encomenda e a portinha se fecha, fazendo com que se virasse para o narrador. “Acho que deveria seguir a babizz agora, meu trabalho aqui se finalizou, mwah”, mandou um beijo para o vento, em sinal que estaria mandando para Nikolas. O narrador, obediente, segue as introduções de Biel e acompanha a pequena abelha em todo seu trajeto: havia pombos, o vento forte e abelhas traiçoeiras, mas babizz continuou firme, até chegar na terra de Nikolas, no momento onde estava em Portugal. Babizz deu duas cabeçadas na janela para que a visse. O ruivinho rapidamente entendeu o recado, abrindo a janela por onde ouviu o barulho. “Puxa, atravessar o mar tá difícil hein, da próxima vez vou cobrar mais caro pro seu namorado" tirou de suas costas uma pequena caixa decorada.
Abrir a caixa.
Expulsar a babizz.
5
Você, Nikolas, desfaz o nó feito para o laço que deixava a caixa firme e, a abre com cuidado. Por dentro estava recheada de estrelinhas de papel, com cada uma contendo um elogio diferente: “bonito”, “charmoso”, “adorável”, “engraçado”, “fofo” e entre outros. Mas, entre eles, um papel perfumado se destacou. Parecia ser um papel cartão comum, porém, no lugar do selo ser de cera de vela, havia um beijo feito de batom em um tom avermelhado. Você abre o papel e...
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