À sombra do Olimpo, seu legado aguarda.

Liberdade — Preciso sentir o vento nos pulmões, o chão fugindo sob meus pés. Nasci para viver sem amarras, para escolher, para ser dono do meu destino, sem muros que me impeçam de ser quem sou. Não suporto gaiolas, mesmo que sejam douradas.

Justiça — Certo e errado não são só palavras. Eu os sinto queimando sob a pele. Não posso ignorar quando algo está errado. Luto pelos que não podem lutar, mesmo que isso custe minha paz.

Conhecimento — Quero entender o mundo, decifrar seus mistérios, mergulhar em perguntas que ninguém ousa fazer. O saber me acende por dentro. Cada verdade é uma lâmina contra as trevas da ignorância.

Amor — Não falo de romance enfeitado, mas do amor que sustenta, que cura, que liga vidas mesmo na dor. Eu acredito nele. Acredito que o amor verdadeiro é mais poderoso que qualquer feitiço.

Ordem — Tudo precisa de estrutura. Regras, limites, equilíbrio. Eu sou o que segura as pontas quando tudo se quebra. Porque sem ordem, o caos engole até os corações mais nobres.

Emoção — Eu sinto. Com força. Com profundidade. Minhas emoções são tempestades que me guiam; intensas, vivas e verdadeiras. Eu não tenho medo de sentir, porque é nisso que encontro minha verdade.

Que não tenho controle sobre tudo. Eu gosto de acreditar que, se eu me esforçar o bastante, planejar direito, agir no momento certo… tudo vai dar certo. Mas a verdade é que o mundo não segue meus comandos. E admitir isso, que mesmo o meu melhor às vezes não basta, me assusta mais do que qualquer inimigo. A impotência é o meu maior medo.

Que nem sempre sou compreendido. Falo e ajo, mas mesmo assim sinto que ninguém realmente me vê. É como se minha essência passasse despercebida, distorcida por julgamentos e expectativas. Eu grito em silêncio, esperando que alguém entenda quem eu sou de verdade. E a solidão de não ser lido com clareza dói mais do que qualquer isolamento físico.

Que às vezes, quem eu amo vai embora. Perdas moldaram minha vida mais do que vitórias. Pessoas que eram meu chão se foram, por escolha ou por destino. E eu… fiquei. Sempre fico. Aprendi a sorrir com a ausência, mas por dentro carrego um buraco que nunca se fecha. Aceitar que amar também é abrir mão, isso me despedaça.

Que o tempo muda tudo, até a mim mesmo. Nada permanece. Lugares, sentimentos e amizades. Até eu sou diferente do que fui ontem. E por mais que eu queira segurar o tempo nas mãos, ele escapa. Às vezes me pergunto: quem serei amanhã? O que de mim vai restar? A impermanência do mundo me comove… e me assusta.

Poder é proteger. Eu me sinto mais forte quando sou um escudo para quem amo.

Poder é ser quem sou, sem pedir permissão, sem acorrentar meu espírito às expectativas dos outros.

Uma responsabilidade enorme que muitas vezes me foi imposta antes que eu pudesse escolher.

Saber é poder.

É provar a cada passo que eu sou o melhor, que ninguém me derruba.

Transformar realidades, mesmo que aos poucos pela constância. Pela força que constrói.

Mesmo que o mundo esteja ruindo ao meu redor, preciso entender antes de agir. A lógica é meu farol na tempestade.

Eu me lanço. Não há tempo para cálculos quando vidas estão em risco. A intuição é meu guia, meu impulso é minha força. Eu sinto antes de saber.

Eu não penso, eu sinto o que precisa ser feito. É como se algo dentro de mim me conduzisse, como se o caos fosse onde minha essência se revela.

Parte de mim grita por razão, a outra, por impulso. E no fim, escolho o que parece mais verdadeiro naquele momento.

Tento entender o porquê. Todo erro tem raiz. Ninguém faz mal à toa, e sempre há uma história, uma dor, uma falha anterior que levou à queda.

Sinto que preciso intervir. O certo precisa ser defendido. Se alguém cruza a linha, é meu dever impedir.

Me afasto porque não sou juiz de ninguém. Cada um tem seus motivos, e não cabe a mim apontar dedos. O mundo já está cheio de julgamentos.

Depende... Errar por amor ou necessidade é diferente de errar por maldade.

Não deixo passar. Quem fez mal, precisa pagar. O mundo só funciona quando há consequência real.

Elas existem por um motivo.

Quebro, se for preciso.

Tento entender antes de seguir.

Depende de quem as fez.

Regras não me prendem.

Em mim mesmo

No que sinto.

No que vejo.

No que aprendi.

Em quem prova que é confiável.