
Romantismo - ENEM 2025
Estudos sobre o romantismo para o Enem 2025, com perguntas do brasil escola
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"(Enem) No trecho abaixo, o narrador, ao descrever a personagem, critica sutilmente um outro estilo de época: o romantismo." Naquele tempo contava apenas uns quinze ou dezesseis anos; era talvez a mais atrevida criatura da nossa raça, e, com certeza, a mais voluntariosa. Não digo que já lhe coubesse a primazia da beleza, entre as mocinhas do tempo, porque isto não é romance, em que o autor sobredoura a realidade e fecha os olhos às sardas e espinhas; mas também não digo que lhe maculasse o rosto nenhuma sarda ou espinha, não. Era bonita, fresca, saía das mãos da natureza, cheia daquele feitiço, precário e eterno, que o indivíduo passa a outro indivíduo, para os fins secretos da criação. ASSIS, Machado de. Memórias póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Jackson, 1957. "A frase do texto em que se percebe a crítica do narrador ao romantismo está transcrita na alternativa:"
"Era bonita, fresca, saía das mãos da natureza, cheia daquele feitiço, precário e eterno,..."
" ...o autor sobredoura a realidade e fecha os olhos às sardas e espinhas..."
"...era talvez a mais atrevida criatura da nossa raça..."
"Naquele tempo contava apenas uns quinze ou dezesseis anos..."
"...o indivíduo passa a outro indivíduo, para os fins secretos da criação."
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"(Enem) O trecho a seguir é parte do poema “Mocidade e morte”, do poeta romântico Castro Alves:" Oh! eu quero viver, beber perfumes Na flor silvestre, que embalsama os ares; Ver minh’alma adejar pelo infinito, Qual branca vela n’amplidão dos mares. No s3io da mulher há tanto aroma... Nos seus beijos de fogo há tanta vida... –– Árabe errante, vou dormir à tarde À sombra fresca da palmeira erguida. Mas uma voz responde-me sombria: Terás o sono sob a lájea fria. ALVES, Castro. Os melhores poemas de Castro Alves. Seleção de Lêdo Ivo. São Paulo: Global, 1983. "Esse poema, como o próprio título sugere, aborda o inconformismo do poeta com a antevisão da morte prematura, ainda na juventude. A imagem da morte aparece na palavra"
"infinito."
"amplidão."
"dormir."
" sono."
Veja mais sobre "Romantismo" em: https://brasilescola.uol.com.br/literatura/romantismo.htm
"embalsama."
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Texto I Se eu tenho de morrer na flor dos anos, Meu Deus! não seja já; Eu quero ouvir na laranjeira, à tarde, Cantar o sabiá! Meu Deus, eu sinto e bem vês que eu morro Respirando esse ar; Faz que eu viva, Senhor! dá-me de novo Os gozos do meu lar! Dá-me os sítios gentis onde eu brincava Lá na quadra infantil; Dá que eu veja uma vez o céu da pátria, O céu de meu Brasil! Se eu tenho de morrer na flor dos anos, Meu Deus! não seja já! Eu quero ouvir cantar na laranjeira, à tarde, Cantar o sabiá! ABREU, C. Poetas românticos brasileiros. São Paulo: Scipione, 1993. Texto II A ideologia romântica, argamassada ao longo do século XVIII e primeira metade do século XIX, introduziu-se em 1836. Durante quatro decênios, imperaram o “eu”, a anarquia, o liberalismo, o sentimentalismo, o nacionalismo, através da poesia, do romance, do teatro e do jornalismo (que fazia sua aparição nessa época). MOISÉS, M. A literatura brasileira através dos textos. São Paulo: Cultrix, 1971 (fragmento). De acordo com as considerações de Massaud Moisés no Texto II, o Texto I centra-se "De acordo com as considerações de Massaud Moisés no Texto II, o Texto I centra-se"
"no sentimentalismo, por meio do qual se reforça a alegria presente em oposição à infância, marcada pela tristeza."
"no fazer anárquico, entendida a poesia como negação do passado e da vida, seja pelas opções formais, seja pelos temas."
"na liberdade formal, que se manifesta na opção por versos sem métrica rigorosa e temática voltada para o nacionalismo."
"no imperativo do “eu”, reforçando a ideia de que estar longe do Brasil é uma forma de estar bem, já que o país sufoca o eu lírico."
"no nacionalismo, reforçado pela distância da pátria e pelo saudosismo em relação à paisagem agradável onde o eu lírico vivera a infância."
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Qual a resolução para a resposta da questão 1?
"No poema, é perceptível o distanciamento do eu lírico de seu “lar”, ou seja, de seu país, no qual ele quer “ouvir na laranjeira, à tarde,/ Cantar o sabiá!”. Sobre o lugar onde ele está no momento, o eu lírico diz: “Meu Deus, eu sinto e bem vês que eu morro/ Respirando esse ar”. Assim, ele quer “de novo/ Os gozos do meu lar!”. Sobre sua terra natal, ele diz que há: “sítios gentis onde eu brincava/ Lá na quadra infantil”. Desse modo, fica evidenciado que ele tem saudade de sua pátria, onde viveu a infância, saudade do “céu da pátria,/ O céu de meu Brasil!”. A idealização de seu país natal é um elemento nacionalista."
"Ao dizer “Terás o sono sob a lájea fria”, o eu lírico usa “sono” como eufemismo para morte, já que “lájea fria” faz referência ao túmulo."
"Ao dizer que “o autor sobredoura a realidade e fecha os olhos às sardas e espinhas”, o narrador está criticando a idealização romântica."
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Qual a resolução para resposta da questão 2?
"Ao dizer “Terás o sono sob a lájea fria”, o eu lírico usa “sono” como eufemismo para morte, já que “lájea fria” faz referência ao túmulo."
"Ao dizer que “o autor sobredoura a realidade e fecha os olhos às sardas e espinhas”, o narrador está criticando a idealização romântica."
"No poema, é perceptível o distanciamento do eu lírico de seu “lar”, ou seja, de seu país, no qual ele quer “ouvir na laranjeira, à tarde,/ Cantar o sabiá!”. Sobre o lugar onde ele está no momento, o eu lírico diz: “Meu Deus, eu sinto e bem vês que eu morro/ Respirando esse ar”. Assim, ele quer “de novo/ Os gozos do meu lar!”. Sobre sua terra natal, ele diz que há: “sítios gentis onde eu brincava/ Lá na quadra infantil”. Desse modo, fica evidenciado que ele tem saudade de sua pátria, onde viveu a infância, saudade do “céu da pátria,/ O céu de meu Brasil!”. A idealização de seu país natal é um elemento nacionalista."
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Qual a resolução da resposta da questão 3?
"Ao dizer “Terás o sono sob a lájea fria”, o eu lírico usa “sono” como eufemismo para morte, já que “lájea fria” faz referência ao túmulo."
"No poema, é perceptível o distanciamento do eu lírico de seu “lar”, ou seja, de seu país, no qual ele quer “ouvir na laranjeira, à tarde,/ Cantar o sabiá!”. Sobre o lugar onde ele está no momento, o eu lírico diz: “Meu Deus, eu sinto e bem vês que eu morro/ Respirando esse ar”. Assim, ele quer “de novo/ Os gozos do meu lar!”. Sobre sua terra natal, ele diz que há: “sítios gentis onde eu brincava/ Lá na quadra infantil”. Desse modo, fica evidenciado que ele tem saudade de sua pátria, onde viveu a infância, saudade do “céu da pátria,/ O céu de meu Brasil!”. A idealização de seu país natal é um elemento nacionalista."
"Ao dizer que “o autor sobredoura a realidade e fecha os olhos às sardas e espinhas”, o narrador está criticando a idealização romântica."